sábado, 13 de dezembro de 2008

Não escrevi (isto)

Não me lembro de alguma vez ter escrito uma carta ao Pai Natal. Na verdade, não me lembro sequer de ter acreditado nesse "santo". E hoje converto-me. (Desculpo-me que não é com caneta e papel e que, no fundo, é só um post aqui perdido que ninguém, nem mesmo esse Pai, vai ler).
Mas não sei se é bom.
É que já não há brinquedos que me encantem, os plásticos coloridos que teimamos em dar às crianças são mais do mesmo para ajudar à pilha que já têm lá por casa (resumindo não sei o que dar o meu sobrinho); não consegui delegar a compra de presentes que todos os anos esse ser-que-eu-nem-acredito me obriga (mas não posso deixar de agradecer uma certa ajuda inter-familiar) e assim sendo, parece-me que terei de recorrer às opções "tradicionais" dos presentes do costumes (que, como manda a tradição, comprarei uns dias antes)

Mas como isto é para ser uma tal carta, com pedidos e tal, então fecho este preâmbulo e...
(Querido Pai Natal)
Quero boas ideias. Para depois conseguir arranjar as soluções.
Quero que me dêem louro, leite, arroz ou ... esfregonas, vassouras, baldes.... para eu levar o cabaz a uma instituição que mereça e que, com essa desculpa, me considere vínculada na ajuda que ando sei lá desde quando a querer dar.
Ou então... quero que ofereçam a coisa mais feia que descobrirem numa montra. É que...a beleza do que as pessoas acham feio fascina-me. E eu preciso de fascínio(s).
Seja o que for, nada de embrulhos e plásticos que cada vez mais atulham o planeta.
É que se o Homem perdoas... às vezes... a Natureza... não perdoa nunca.

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