Esta noite
Encontrei fantasmas em sonhos
Que eram os "EUS" que eu poderia ter sido
Dos eu que eu seria, se família, amigos, paixões não se tivessem perdido
Como se cada vez que a vida me fizesse seguir em curva
Uma parte de mim seguisse em frente
E vi
Que nesses "EUS"
Estavam coisas boas de mim
Alguns continuavam com a frescura dos anos,
Com cabelos que tiveram vidas mais longas
E onde os sorrisos eram diferentes
E...mais tanto!
Também vi
Coisas que eu, neste Eu-que-agora-sou, não consegui perceber
Que talvez sejam vislumbres do que poderei ser
Em curvas mais à frente.
E agora
Lembro-me (de flashes) do sonho
Porque acordei com lágrimas que se assomavam entre pálpebras(e que eu solto nesta forma)
Sei, que me enche de tristeza a dor da perda.
Mas também sei
O que eu não quero para mim.
E não quero
Ter pena de mim própria.
Nem ser fantasma de mim mesma.
E...
Porque sei que os sonhos acabam
Inspiro-me e...
"I am working on A dream".
sábado, 31 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Os hojes, os ontens e os amanhãs
Acontece-me (raramente) querer ver as últimas páginas de uma história.
Os finais, os epílogos, as soluções (quantos pleonasmos).
Como se eu pudesse dizer ao tempo,
cheguei antes de ti!
Como se o chegar, por chegar,
fosse suficiente.
Não é.
O tempo nem sequer é linear, nem contínuo.
Sim, há segundo mais longos,que nos dão tempo de ver a perfeição dos detalhes.
Segundos que a memória guardará por muito e muito tempo.
E…sim, há atalhos...
que permitem, no presente, ir a futuros e a passados.
Onde nunca estivemos.
Os finais, os epílogos, as soluções (quantos pleonasmos).
Como se eu pudesse dizer ao tempo,
cheguei antes de ti!
Como se o chegar, por chegar,
fosse suficiente.
Não é.
O tempo nem sequer é linear, nem contínuo.
Sim, há segundo mais longos,que nos dão tempo de ver a perfeição dos detalhes.
Segundos que a memória guardará por muito e muito tempo.
E…sim, há atalhos...
que permitem, no presente, ir a futuros e a passados.
Onde nunca estivemos.
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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Outras imagens
Gosto de cumplicidades na escrita.
Sei que há dizeres que são emoções de quem escreve e de quem, depois, irá ler.
E estas imagens são "perfeitas" quando há reconhecimento no que se dá e no que se recebe.
Assim como quando velocidade e a abertura da máquina foi a certa (sim ando a fazer uma experiências, depois mostro).
É que esta é uma união de partes que é, num momento especifico, mais do que preencher vazios, é etérea!
Mas...
com o tempo,
com outras circunstâncias,
sem que nenhuma palavra mude de sítio,
aquelas letras juntinhas deixam de dar sensações felizes a quem lê...
E já nem a história sabem contar.
Sei que há dizeres que são emoções de quem escreve e de quem, depois, irá ler.
E estas imagens são "perfeitas" quando há reconhecimento no que se dá e no que se recebe.
Assim como quando velocidade e a abertura da máquina foi a certa (sim ando a fazer uma experiências, depois mostro).
É que esta é uma união de partes que é, num momento especifico, mais do que preencher vazios, é etérea!
Mas...
com o tempo,
com outras circunstâncias,
sem que nenhuma palavra mude de sítio,
aquelas letras juntinhas deixam de dar sensações felizes a quem lê...
E já nem a história sabem contar.
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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Há poesia nisto!
Há dias que chove fora.
E há dias que chove dentro.
No meio há emoções, há gente para dar um abraço, há sorrisos que querem limpar as lágrimas, há comes, há o lavar dos cestos de muitas vindimas…
há saudades... que são ecos do coração
há pele com todas as suas terminações e protecções.
E há momentos
que ficam
em memórias, gestos, palavras…fotos.
E HÁ poetas que podem escrever, com a vida, o que quiserem.
Talvez precisem é de pequenos sussurros ao ouvido.
Tenho uma amiga que é poeta.
Eu sei.
Será que ela acredita?
E há dias que chove dentro.
No meio há emoções, há gente para dar um abraço, há sorrisos que querem limpar as lágrimas, há comes, há o lavar dos cestos de muitas vindimas…
há saudades... que são ecos do coração
há pele com todas as suas terminações e protecções.
E há momentos
que ficam
em memórias, gestos, palavras…fotos.
E HÁ poetas que podem escrever, com a vida, o que quiserem.
Talvez precisem é de pequenos sussurros ao ouvido.
Tenho uma amiga que é poeta.
Eu sei.
Será que ela acredita?
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