quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Os hojes, os ontens e os amanhãs

Acontece-me (raramente) querer ver as últimas páginas de uma história.
Os finais, os epílogos, as soluções (quantos pleonasmos).
Como se eu pudesse dizer ao tempo,
cheguei antes de ti!
Como se o chegar, por chegar,
fosse suficiente.
Não é.
O tempo nem sequer é linear, nem contínuo.

Sim, há segundo mais longos,que nos dão tempo de ver a perfeição dos detalhes.
Segundos que a memória guardará por muito e muito tempo.
E…sim, há atalhos...
que permitem, no presente, ir a futuros e a passados.
Onde nunca estivemos.

3 comentários:

Anónimo disse...

Deve ser a ânsia do querer saber...
ou talvez também o desejo de ser vidente, sacerdotisa... maior.
Chuacs.

Rita disse...

Hoje, ontem e amanhã não há atalhos e é um prazer seguir pela estrada de tijolos amarelos contigo :D

Morcegos no Sótão disse...

Gosto da forma como escreves. Fico sem palavras...

MJNuts