sábado, 31 de janeiro de 2009

Quando os eus... são nós sem pontas

Esta noite
Encontrei fantasmas em sonhos
Que eram os "EUS" que eu poderia ter sido
Dos eu que eu seria, se família, amigos, paixões não se tivessem perdido
Como se cada vez que a vida me fizesse seguir em curva
Uma parte de mim seguisse em frente
E vi
Que nesses "EUS"
Estavam coisas boas de mim
Alguns continuavam com a frescura dos anos,
Com cabelos que tiveram vidas mais longas
E onde os sorrisos eram diferentes
E...mais tanto!
Também vi
Coisas que eu, neste Eu-que-agora-sou, não consegui perceber
Que talvez sejam vislumbres do que poderei ser
Em curvas mais à frente.
E agora
Lembro-me (de flashes) do sonho
Porque acordei com lágrimas que se assomavam entre pálpebras(e que eu solto nesta forma)
Sei, que me enche de tristeza a dor da perda.
Mas também sei
O que eu não quero para mim.
E não quero
Ter pena de mim própria.
Nem ser fantasma de mim mesma.
E...
Porque sei que os sonhos acabam
Inspiro-me e...
"I am working on A dream".

2 comentários:

Rita disse...

Linda, os eus como os nós tem o aperto que a força dos sentimentos lhes dão... quem ama, sente, escreve e pensa com a beleza com que tu o fazes sabe o valor de cada lágrima, de cada sorriso, de cada curva do caminho... Blood brothers in the stormy night with a vow to defend
No retreat no surrender!

C disse...

No "no surrender", os "nós" são muito mais valiosos que os "eus". For you my friend, that I know "you are the (wo)man" And long livethe Boss! (Obrigada!)