sexta-feira, 22 de maio de 2009

So(m)bras de ontem.. . porque hoje é 22

Quantas vidas vivemos?

Quantas vezes morremos? E renascemos?

Diz-se que todos perdemos vinte e um gramas no momento exacto da nossa morte.
Todos.

21 gramas.


O peso de cinco moedas de cinco cêntimos.
De uma barra de chocolate.

Mas muito mais que mãos podem aguentar quando as asas não batem.

Quando os sonhos se vão, se alteram

Se a diferença tem a ver com o peso da alma, quanto pesam 21 gramas?

Qual é o peso das almas que guardamos connosco?

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Deformações

Acho…
que o que conseguimos descrever, num momento, são apenas padrões.
Como reconhecer alguém porque se reconhece um padrão consistente de ser.
Mas o indivíduo acha importante pensar que por baixo dos padrões, dentro dos padrões, existe algum tipo de coisa.
Assim como quando examinamos algo, vemos primeiro o padrão, a forma, e (eventualmente) só depois perguntamos…
Essa forma é composta de quê?
E é um referência a esse preciso momento.
Mas qualquer coisa que pudesse ser considerada como componente do nosso ser está sempre de passagem.
E então…
Consegue-se passar da forma?

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Serão tá(c)ticas?

Somos nós que avançamos… ou é o que nos rodeia que recua?
E as vitórias medem-se quando essas distâncias aumentam…ou diminuem?

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Que reunisse e fundisse...

Gostava que houvesse uma palavra capaz de exprimir,
por si só, o sentido dos sentires.
É que se existe o sentir...deveria existir, igualmente, a palavra.

Queria apenas manifestar esse desejo.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Ciclo completo

"...And it takes no time to fall in love

But it takes you years to know what love is

It takes some fears to make you trust

It takes some tears to make it rust

It takes the dust to have it polished..."

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Começos




Tufos


sábado, 31 de janeiro de 2009

Quando os eus... são nós sem pontas

Esta noite
Encontrei fantasmas em sonhos
Que eram os "EUS" que eu poderia ter sido
Dos eu que eu seria, se família, amigos, paixões não se tivessem perdido
Como se cada vez que a vida me fizesse seguir em curva
Uma parte de mim seguisse em frente
E vi
Que nesses "EUS"
Estavam coisas boas de mim
Alguns continuavam com a frescura dos anos,
Com cabelos que tiveram vidas mais longas
E onde os sorrisos eram diferentes
E...mais tanto!
Também vi
Coisas que eu, neste Eu-que-agora-sou, não consegui perceber
Que talvez sejam vislumbres do que poderei ser
Em curvas mais à frente.
E agora
Lembro-me (de flashes) do sonho
Porque acordei com lágrimas que se assomavam entre pálpebras(e que eu solto nesta forma)
Sei, que me enche de tristeza a dor da perda.
Mas também sei
O que eu não quero para mim.
E não quero
Ter pena de mim própria.
Nem ser fantasma de mim mesma.
E...
Porque sei que os sonhos acabam
Inspiro-me e...
"I am working on A dream".

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Os hojes, os ontens e os amanhãs

Acontece-me (raramente) querer ver as últimas páginas de uma história.
Os finais, os epílogos, as soluções (quantos pleonasmos).
Como se eu pudesse dizer ao tempo,
cheguei antes de ti!
Como se o chegar, por chegar,
fosse suficiente.
Não é.
O tempo nem sequer é linear, nem contínuo.

Sim, há segundo mais longos,que nos dão tempo de ver a perfeição dos detalhes.
Segundos que a memória guardará por muito e muito tempo.
E…sim, há atalhos...
que permitem, no presente, ir a futuros e a passados.
Onde nunca estivemos.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Outras imagens

Gosto de cumplicidades na escrita.
Sei que há dizeres que são emoções de quem escreve e de quem, depois, irá ler.
E estas imagens são "perfeitas" quando há reconhecimento no que se dá e no que se recebe.
Assim como quando velocidade e a abertura da máquina foi a certa (sim ando a fazer uma experiências, depois mostro).
É que esta é uma união de partes que é, num momento especifico, mais do que preencher vazios, é etérea!
Mas...
com o tempo,
com outras circunstâncias,
sem que nenhuma palavra mude de sítio,
aquelas letras juntinhas deixam de dar sensações felizes a quem lê...
E já nem a história sabem contar.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Há poesia nisto!

Há dias que chove fora.
E há dias que chove dentro.
No meio há emoções, há gente para dar um abraço, há sorrisos que querem limpar as lágrimas, há comes, há o lavar dos cestos de muitas vindimas…
há saudades... que são ecos do coração
há pele com todas as suas terminações e protecções.
E há momentos
que ficam
em memórias, gestos, palavras…fotos.

E HÁ poetas que podem escrever, com a vida, o que quiserem.
Talvez precisem é de pequenos sussurros ao ouvido.

Tenho uma amiga que é poeta.
Eu sei.
Será que ela acredita?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Impulsos

Vêm...
e tornam-se um formigueiro.
Do siso das manhãs, das tardes pouco fica.
Não lhe interessam as razões
Alimentam emoções

Serão mensagens?
Da alma, do espírito…
De como viver?
Fazem desejar…
São flashes de outro sonhar.